Ong Viver 100 Fronteiras envia ajuda humanitária à ilha do Fogo

Sábado, 18 Abril 2015
Dentro de 12 dias deve aportar em Cabo Verde a ajuda humanitária da organização não governamental Viver 100 Fronteiras para o Fogo. A operação foi pedida pela Igreja Católica e conta com o envolvimento dos freis capuchinhos, que vão proceder à distribuição do material aos afectados. “Preocupamo-nos em ajudar com aquilo que mais pediam na televisão: colchões; material para casa como sofás, móveis, roupa, calçado e bidões para água” disse Natália Rocha, presidente da organização com sede em Fiães, Santa Maria da Feira. “Não ignoramos também a parte da educação porque pediram-nos material didático: livros, cadernos e lápis. Concluímos já o carregamento do contentor que sai de Leixões esta sexta-feira e que dentro de 12 dias estará em Cabo Verde”, acrescentou. A erupção destruiu os povoados de Portela e Bangaeira e obrigou à retirada de cerca de mil e quinhentos habitantes. Os prejuízos estimados pelo Governo foram avaliados em 45 milhões de euros. “Temos capacidade de, mais tarde, voltarmos a ajudar na área da educação, junto da escola que a Fundação do Benfica vai fazer para 600 crianças. Nós temos capacidade de conseguir o material para a equipar. É um projeto a delinearmos no futuro”, acrescentou. Viver 100 Fronteiras, que mantém um trabalho de apoio humanitário na Guiné-Bissau há seis anos, nas áreas da educação, apoio à saúde e desenvolvimento social, alarga agora as suas acções Cabo Verde. E, a partir do final deste mês, a São Tomé e Príncipe. C/Lusa.pt