19 Março 2024

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Selecções de Portugal e Cabo Verde solidários com os desalojados da Chã das Caldeiras

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Portugal e Cabo Verde, a nível das selecções A de futebol, defrontam-se a 31 de Março, no Estoril, num jogo cujas receitas revertem a favor dos desalojados da Chã das Caldeiras na ilha do Fogo. Fernando Gomes, no decurso do lançamento desta jornada de solidariedade, na sede da Federação Portuguesa de Futebol, esta manhã, em Lisboa, desafiou todos os agentes ligados ao futebol a contribuírem no sentido desta modalidade continuar a ser “um desporto maravilhoso que aproxima as pessoas e contribui para a alegria e amizade entre as pessoas.” Fernando Gomes aproveitou a conferência de imprensa para agradecer aos cabo-verdianos a “oportunidade” de “assumir as nossas responsabilidades” e lançou o desafio a “toda a comunidade cabo-verdiana, a todos os cabo-verdianos” a estarem presentes no jogo cujas receitas “reverterão para uma causa justa a qual muitos jogadores já se disponibilizaram para dar o seu contributo.” O futebol cabo-verdiano foi motivo de elogio por parte de Fernando Gomes que realçou o facto de “Cabo Verde ter uma identidade própria, reconhecida a nível mundial” e que a recente presença no CAN confirmou” Realçou o papel desempenhado pelo seu homologo, Mário Semedo, na construção dessa identidade e considerou “como triste” a notícia de que este irá deixar brevemente a presidência da federação. Mário Semedo, na sua curta intervenção, agradeceu todo o apoio que a FPF vem prestando à sua congénere cabo-verdiana e ressaltou o facto de a contratação de Rui Águas só ter sido possível ,dentro do quadro dessa cooperação. Sobre o jogo das selecções desafiou os cabo-verdianos da diáspora, aos residentes em Portugal, noutros países europeus e Estados Unidos a estarem presentes num jogo que será sobretudo de “festa e de solidariedade” para com os irmãos foguenses. Rui Águas e Fernando Santos colocaram a tónica do desafio no seu objectivo: solidariedade. O treinador português afirmou, ainda, que “não pode ser de outro modo, dois dias depois de Portugal defrontar a Bósnia para o Europeu.” O treinador cabo-verdiano, respondendo a um jornalista sobre a prestação no CAN 2015 da selecção que comanda disse “estar orgulhoso com o trabalho desenvolvido. Triste por não ter passado à fase seguinte” e referiu-se que a “falta de eficácia” deu um grande contributo ao não desempenho na marcação dos golos. Fernando Gomes aproveitou a deixa para afirmar que Rui Águas foi o “último ponta de lança” na verdadeira acepção do termo em Portugal” e que os finalizadores escasseiam no futebol em geral. A.C.

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