19 Março 2024

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Erupção Vulcânica: Novo inquérito para filtrar pessoas que não residiam em Chã das Caldeiras na altura da erupção

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Actualizado a 07/02/2015, 19:04 São Filipe, 07 Fev (Inforpress) – As autoridades que estão a gerir a situação das famílias deslocadas de Chã das Caldeiras, na sequência de erupção, inicia segunda-feira, a realização de um inquérito para “filtrar” as pessoas que não residiam naquela localidade na altura da erupção. Na sexta-feira, representantes das câmaras municipais, Protecção Civil, Cruz Vermelha, reuniram-se com um grupo de representante das famílias de Chã das Caldeiras para explicar o objectivo do inquérito, definir equipa e os elementos que vão integrar a equipa que vai percorrer os três centros, Monte Grande, Achada Furna, Mosteiros e arredores de São Filipe. Segundo o presidente do Serviço Nacional de Protecção Civil e Bombeiros (SNPCB) Arlindo Lima, há algumas pessoas que não são de Chã das Caldeiras ou que não viviam na localidade aquando da erupção, assim como algumas que iam trabalhar e regressavam às suas localidades que estão incluídas na lista da população de Chã e que nos dois meses e meio terão estado a beneficiar de cesta básica e de outras regalias. Com base no censo de 2010, segundo Arlindo Lima, a população de Chã das Caldeiras era de menos de 700 habitantes (697), mas após a erupção verificou-se a duplicação da sua população, estando recenseadas e a beneficiar das cestas básicas um total de 1.191 pessoas, notando que há muitas pessoas que residiam fora de Chã das Caldeiras que estão a aproveitar-se da situação. A equipa de recenseamento, que vai percorrer os centros de acolhimento e os bairros da cidade de São Filipe, onde estão muitas famílias deslocadas, é integrada por três elementos de Chã das Caldeiras e que conhecem as pessoas que viviam no local aquando da erupção, uma pessoa da Cruz Vermelha e outra das câmaras municipais, esperando que até o final da próxima semana tenham os resultados, de modo a poder excluir algumas pessoas que estão a ser contempladas. Actualmente, estima-se em cerca de três mil contos os gastos semanais em géneros alimentícios e produtos da primeira necessidade fornecidos às famílias deslocadas de Chã das Caldeiras. JR Inforpress/Fim  

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