19 Março 2024

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Erupção Vulcânica: Centros de acolhimento serão desmantelados até final de Janeiro - responsável

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Actualizado a 16/01/2015, 17:43 São Filipe, 16 Jan (Inforpress) - Os centros de acolhimento, nomeadamente dos Mosteiros e parte de Achada Furna, vão ser desmantelados até final de Janeiro e as pessoas alojadas em casas, informou hoje o presidente do Gabinete de Crise, Antero Matos. Esta é uma das questões decididas durante o encontro do Gabinete de Crise com as câmaras municipais da ilha para troca de impressões e abordagem dos principais aspectos referentes ao enfrentamento dos efeitos da erupção vulcânica, realizado esta sexta-feira. “Já ultrapassamos a fase de emergência e entramos na fase de recuperação dos danos e projecção do futuro”, disse Antero Matos, observando que o objectivo da reunião foi procurar criar condições para resolver os problemas. Segundo este responsável, o problema dos centros do acolhimento fica definitivamente resolvido e já há indicações para realojar as famílias que estão no centro dos Mosteiros e nas tendas em Achada Furna, nas residências, e acredita que, até final deste mês, o processo estará concluído. As casas construídas em 1995, segundo o presidente do Gabinete de Crise, serão reabilitadas e ampliadas e a decisão saída do encontro é que, até final de Janeiro, as obras possam iniciar. Apesar das verbas não estarem ainda disponíveis nas Finanças, Antero Matos anotou que o financiamento está garantido e a decisão da reabilitação tomada, sem contudo indicar a modalidade para a execução das obras, se será efectuado através das câmaras ou das empresas, já que este pormenor será resolvido pela Direcção-Geral das Infraestruturas em sintonia com as autarquias. Quanto ao novo assentamento, disse que a identificação do sítio para a sua construção não fazia parte da discussão, acrescentando que a definição do local do assento humano “é importante” e será tomada no fórum de reconstrução da ilha, a ser realizada na segunda semana de Fevereiro. “Ainda não estão criadas todas as condições para tomada dessas decisões sobre a localização do novo assentamento”, indicou. O presidente do Gabinete de Crise não considera que o processo esteja atrasado, anotando que “está-se a trabalhar muito e que muita coisa já foi feita” e que o fórum de Fevereiro, anunciado pelo primeiro-ministro, marca a segunda fase de reconstrução de Chã das Caldeiras. JR Inforpress/Fim

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