19 Março 2024

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Ilha do Fogo/Naufrágio: Buscas serão retomadas após formação sobre como manusear cadáveres

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Actualizado a 13/01/2015, 09:33 São Filipe, 13 Jan (Inforpress) – As buscas das 12 pessoas dadas como desaparecidas na sequência do naufrágio do navio Vicente serão retomadas hoje, após uma “pequena formação” do pessoal sobre a forma se manusear cadáveres, disse Arlindo Lima.   O presidente do Serviço Nacional da Protecção Civil e Bombeiros (SNPCB) disse que a formação será destinada pelo pessoal de Guarda-costeira e da Agencia Marítima Portuária (AMP) que vão operar as duas embarcações de borrachas que chegaram na noite de segunda-feira ao porto de Vale dos Cavaleiros. As embarcações serão envolvidas nas buscas das 12 pessoas dadas como desaparecidas desde a noite de quinta-feira, 08 de Janeiro, há sensivelmente cinco dias. Como a possibilidade de se encontrar pessoas ainda com vida “é remota”, as operações de busca, que envolverão além dos dois meios disponibilizados pela Guarda-costeira e AMP e, possivelmente, o rebocador Damão que ainda encontra-se na ilha, é mais no sentido de “resgatar algum cadáver das pessoas” que estavam a bordo. O navio Vicente afundou-se a quatro milhas do porto e está a uma profundidade de cerca de 1500 metros. As buscas vão centralizar-se no largo entre as ilhas do Fogo, Brava e os Ilhéus Seco e Rombo e “as zonas costeiras”, disse Arlindo Lima. O navio Vicente, de 52,70 metros, que pertencia à Companhia Tuninha, afundou-se na noite de quinta-feira, 08, a quatro milhas do porto de Vale dos Cavaleiros (Fogo) com 26 pessoas a bordo, de entre membros de tripulação e passageiros. No primeiro dia da operação de busca e salvamento foram resgatadas 11 pessoas com vida e o corpo de um membro da tripulação. Corpos de outras duas pessoas, um passageiro e de um membro de tripulação, foram localizados mas devido ao estado do mar não foram resgatadas pelas equipas de busca e salvamento. Doze pessoas, sendo duas mulheres e 10 homens, incluindo o comandante e o imediato do Vicente, estão ainda desaparecidas, bem como a esposa do delegado do Agencia Marítima Portuária, Sandra Varela. O capitão e o imediato poderão estar no interior do navio, mas o SNPCB não dispõe de meios para fazer o resgate a uma profundidade de 1500 metros. JR Inforpress/Fim  

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