19 Março 2024

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Erupção Vulcânica: 23 famílias do centro de acolhimento dos Mosteiros devem mudar-se “dentro de dias” para casas arrendadas

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Actualizado a 06/01/2015, 19:59 São Filipe, 06 Jan (Inforpress) - Vinte e três das 59 famílias de Chã das Caldeiras, alojadas no centro de acolhimento dos Mosteiros, devem mudar-se “dentro de dias” para casas arrendadas, informou à Inforpress o presidente substituto da Câmara Municipal dos Mosteiros. Segundo Jaime Monteiro Júnior, até este momento, 23 casas já foram identificadas e, nesta quarta-feira, 07, vai-se dar início à celebração dos contratos para o mais rapidamente providenciar a mudança daquelas famílias que querem viver num ambiente mais familiar. É que, conforme adiantou, há pessoas que preferem continuar a morar no centro de acolhimento com o argumento de que não dispõe de mobiliários. “Sobretudo, as mais jovens estão a reivindicar mobiliários, outros alegam que um fogão, uma cama danificou-se nas deslocações, mas esse projecto não contempla a aquisição e disponibilização de mobiliários”, esclareceu Jaime Monteiro Júnior. Conforme explicou, o objectivo desse projecto, que conta com a parceria do Ministério da Juventude Emprego e Desenvolvimento dos Recursos Humanos, é de permitir que os agregados familiares juntos se reorganizem suas vidas e consigam fontes de renda. Até este momento, cerca de 30 famílias, que são naturais dos Mosteiros, e que estavam em Chã das Caldeiras para trabalhar, já concordaram em habitar provisoriamente em casas alugadas, cujo arrendamento, de aproximadamente oito mil escudos mensais, vai ser assegurado por, pelo menos, seis meses pelo Governo. O resto deverá permanecer no Centro de Acolhimento que funciona nas instalações do antigo liceu e no lar de idoso, até que seja encontrada uma solução definitiva para eles. A Câmara Municipal, informou,  vai continuar a trabalhar na busca de novas casas para serem arrendadas nos próximos dias para as restantes famílias que desejam morar numa casa. Ainda no decurso desse mês, está previsto o início das obras de reabilitação das casas construídas em 1995, no total 110, para albergar das famílias que estão alojadas em Monte Grande e Achada Furna. MJB Inforpress/Fim

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