19 Março 2024

Video Notícias

Bispo de Santiago leva mensagem de esperança aos deslocados de Chã das Caldeiras nos Mosteiros

  • PDF
Partilhar esta notícia
Esperança num futuro melhor é a mensagem que o Bispo Dom Arlindo Furtado transmitiu esta quinta-feira aos deslocados de Chã das Caldeiras no Centro de Acolhimento nos Mosteiros, que ficaram sem habitação devido à erupção vulcânica no Fogo.   O bispo da Diocese de Santiago, que está na ilha do Fogo desde terça-feira, já teve a oportunidade de visitar os centros de acolhimento de Monte Grande e de Achada Furna, que acolhem também as pessoas afectadas pela erupção vulcânica, em actividade desde 23 de Novembro. “Trouxe a mensagem de que é preciso unir as forças, não nos deixar ficar presos em relação ao passado, que estamos todos unidos e com a vida que foi poupada, o futuro não será pior do que o passado, ou seja, é incutir o ânimo e a perspectiva da esperança para um futuro que será digno e minimamente feliz”, afirmou à imprensa D. Arlindo Furtado no final da visita. No entender do bispo, 25 dias após o início da erupção vulcânica, nota-se ainda que as pessoas estão “profundamente chocadas” com o acontecimento, por terem sido deslocadas do seu habitat natural, por força da natureza. Entretanto, o bispo reconhece os esforços que as pessoas estão a fazer para ajudarem os deslocados a integrarem-se num novo contexto e prepararem-se para se libertarem do choque, já que para ele, estar preso ao passado “não resolve nada”. “Da nossa parte, sabemos que ainda estamos numa fase de emergência, mas há uma fase de médio prazo, em que Achada Furna e Monte Grande já começaram a desenhar, que é organizarem-se mais em famílias, e isto é muito importante, porque ajuda as pessoas a criar o seu espaço próprio e privado”, considerou. Quanto à igreja católica, D. Arlindo Furtado garantiu que está em todas essas fases, mas que está a preparar-se, sobretudo, com mobilização de recursos internos e ajuda das igrejas irmãs e também com apoio da Caritas Internacional, no sentido de auxiliar as pessoas a serem autónomas, com projectos concretos de habitação, educação e rendimento. “É preciso coordenar bem para que as ajudas atinjam os seus objectivos, mas, sobretudo, na fase de as pessoas ganharem as suas autonomias, em que certas instituições podem fazer uma grande diferença”, sublinhou.  

Comments are now closed for this entry