19 Março 2024

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Fogo: Ano agrícola com boas perspectivas estando o milho e feijão em boa fase de desenvolvimento

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São Filipe, 07 Out (Inforpress) – A campanha agrícola na ilha do Fogo, sobretudo nas zonas de extracto climático húmido e sub-humido está a decorrer na normalidade com as plantas numa fase avançada de desenvolvimento, registando-se já no mercado os primeiros produtos. Numa “tournée” pela ilha do Fogo, a Inforpress constatou que entre a localidade de Às-Horas, passando por Ponta Verde até Campanas (Norte do município de São Filipe) e as zonas altas do município dos Mosteiros e Norte de Santa Catarina, o milho está na fase de floração e de formação de espigas, os feijões (bongolom) na fase de floração e formação de vagens e sapatinha (bonjin) já está sendo comercializado nos mercados a preço de 250 escudos/litro. Mesmo na zona baixa dos Mosteiros e uma parte da zona Norte do município de São Filipe onde as plantas estão numa fase menos desenvolvida, o milho está prestes a florar e feijões em fase de floração e de formação de vagens. Nas encostas das zonas altas dos Mosteiros é visível também várias parcelas de cultivo de batata-doce e de outros tubérculos, e os camponeses contactos mostram-se satisfeitos com a situação e vaticinam para que o mês de Outubro seja menos ventoso, e deste modo garantir um bom ano agrícola, já que nestas localidades, tidas como tradicionalmente agrícolas, o solo está molhado e em condições para garantir uma boa produção. Na zona Centro e Sul, cobrindo parte Sul dos municípios de São Filipe e Santa Catarina do Fogo, na faixa entre Patim a Figueira Pavão, a situação é inversa, registando-se inclusive stress hídrico nas plantas que reclamam pela queda de mais precipitação para garantia a produção agrícola. Nesta franja da ilha do Fogo, a mais árida, e onde se concentra o maior efectivo de gado, sobretudo caprino, os criadores estão satisfeitos com a produção de pastos, que poderão vir a conhecer ainda uma melhoria no caso de ocorrência de mais chuvas. Em alguns sítios os agricultores afirmam ter identificado a presença de insectos conhecidos popularmente por “mosquinha” que afecta sobretudo as plantas de feijões, mas a delegação do Ministério do Desenvolvimento Rural (MDR) afirma que ainda não tem registos de ocorrência de pragas, embora esteja preparada para em caso do surgimento fazer o combate necessário. JR/FP Inforpress/Fim

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