19 Março 2024

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Erupção Vulcânica: Adega/Cooperativa de vinho Chã seriamente afectada pelas lavas

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A adega/cooperativa do vinho “Chã” foi “seriamente abalada” pelas lavas que atravessaram toda a parte traseira, do edifício provocando “danos avultadíssimos”, quer na estrutura como nos equipamentos e na produção de 2014.

Segundo os responsáveis, a reconstrução desta unidade de produção de vinho, construída em 1999 e ampliada ao longo dos anos, deverá custar “algumas centenas” de contos, estando já equacionada a construção de uma nova adega/cooperativa de vinho fora da caldeira, mas em sítios bem próximos com as mesmas características climáticas.

Além dos danos na estrutura física, as lavas que na noite do dia 06 para 07 de Dezembro invadiram a adega provocaram danos nos equipamentos e na produção que ainda não foram contabilizados pelos seus responsáveis.

A Inforpress constatou que vários barris inox aparentemente estão sãos, mas na prática não estão porque as altas temperaturas destruíram as borrachas de alguns compartimentos, o que originou o vazamento de grande quantidade de vinho branco que estava em processo de fermentação e que não foi transferida para Monte Amarelo.

Na adega está ainda alguma quantidade de vinho branco, mas os responsáveis aguardam pela diminuição da temperatura no interior do edifício para avaliar a possibilidade ou não do aproveitamento e tentar, com recurso a outras técnicas, terminar a fermentação e aproveitar a parte restante, minimizando as perdas.

Também no interior da adega estão alguns vasilhames com destilados que poderão ser aproveitados já que não foram muito afectados pelas lavas que deixaram um rasto de destruição.

Um técnico na área de vinificação contactado pela Inforpress disse que a adega/cooperativa de Chã das Caldeiras (edifício, equipamentos e o vinho em stock) estava avaliada em dois milhões, duzentos e vinte mil contos cabo-verdianos, (cerca de dois milhões de euros).

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