19 Março 2024

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Autarquia da capital promete construir cemitério de São Filipe em seis meses

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Actualizado a 10/06/2015, 20:53 Cidade da Praia, 10 Jun (Inforpress) - A localidade de São Filipe, na Cidade da Paria, vai albergar o novo cemitério, com uma área de quatro hectares, a ser edificado pela Câmara da Praia, nos próximos seis meses, num investimento orçado em 53 milhões de escudos. Com um prazo de execução de seis meses, o novo cemitério da capital, cuja primeira pedra foi lançada hoje pelo presidente da Câmara Municipal da Praia, Ulisses Correia e Silva, vai ser equipado com uma capela ecuménica, crematório (em parceria com privados) e parque de estacionamento com acessibilidades e lanchonetes. Com a conclusão desta obra, acredita o autarca, vai implicar as alterações de algumas práticas nas cerimónias fúnebres, sobretudo no acompanhamento nos funerais, dado a sua distância do centro da cidade. O novo cemitério, de acordo com o Ulisses Correia e Silva, já se fazia sentir já que o sepulcrário da Várzea está sobrelotado pelo que vai ser encerrado, o que irá permitir que haja disponibilidade para que a autarquia possa atender as demandas “na muita procura da venda dos covados”. Correia e Silva afirma que o novo cemitério vai dar novas condições de enterramento, ao mesmo tempo que irá contribuir para que se trate os mortos com dignidade, ressalvando que “a imagem de um povo civilizado e digno, vê-se também pela forma como se tratam os seus entes queridos”. O edil praiense disse que a autarquia quer disponibilizar à Cidade da Praia condições dignas, para que os familiares possam fazer as visitas regularmente, tanto no Cemitério da Várzea, como no de São Filipe e para que os enterramentos sejam feitos “com muito mais dignidade”. A construção de um cemitério é algo que merece uma análise com toda a naturalidade, explica Correia e Silva, argumentando tratar-se de algo infalível – a vida e a morte – pelo que importa que os espaços dedicados por esta função seja à altura de uma capital como a Cidade da Praia exige. Assegura que para a construção desta infra-estrutura a autarquia consultou as igrejas e realizou sessões públicas juntos dos munícipes e que decidiu-se por esta localização, face a um conjunto de exigências impostas para que haja um cemitério com o estudo do impacto ambiental. SR/CP Inforpress/fim

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