19 Março 2024

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Erupção Vulcânica: Casas de Monte Grande vão ter ligação domiciliária de água, João Aqueleu Amado

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Actualizado a 28/05/2015, 13:01 São Filipe, 28 Mai (Inforpress) – As setenta moradias construídas em Monte Grande,  em 1995 e que albergam a maior parte das famílias de Chã das Caldeiras, vão beneficiar de ligação domiciliaria de água, como aconteceu com as 40 de Achada Furna. O edil de Santa Catarina do Fogo, João Aqueleu Amado,  disse à Inforpress que com a conclusão dos trabalhos de construção de um reservatório numa quota mais elevada que as habitações, a prioridade é para as ligações domiciliárias de água nas 70 casas, resolvendo assim uma das maiores reivindicações das famílias que estão instaladas em Monte Grande. João Aqueleu Amado disse que o projecto de adoção de água ao centro de acolhimento de Monte Grande, que concentra um número maior das famílias de Chã, é financiado através dos fundos mobilizados pelas câmaras municipais da ilha,  para apoiar as vítimas da erupção, fundo que é gerido através do Gabinete de Desenvolvimento Regional (GDR) da Associação dos Municípios do Fogo e da Brava. A conta para apoiar as famílias deslocadas de Chã das Caldeiras tinha arrecadado, até 30 de Abril, um total de 14.292 contos, mas no decurso de Maio outros apoios financeiros deram entrada na conta, nomeadamente mais 10 mil euros (mil contos) disponibilizados pelo município português de Viseu. Esta semana mais 27.454 dólares (perto de 2.700 contos) foram disponibilizados pelo consulado de Cabo Verde em Boston, quantia mobilizada pela comunidade emigrada. Os trabalhos de ligação domiciliária, que implica a construção de uma rede numa extensão inferior a um quilómetro, devem iniciar-se dentro de dias, conforme o edil de Santa Catarina, João Aqueleu Barbosa Amado. O autarca mostra-se preocupado com o atraso no início das obras da reabilitação e ampliação das 110 moradias construídas em Achada Furna e Monte Grande em 1995, cujo contrato para execução das obras foi celebrado a 30 de Abril com as empresas Monteadriano para reabilitar as casas de Monte Grande, e Armando Cunha para as de Achada Furna, no valor de 193 mil e 111 mil contos, respectivamente, incluindo o imposto, sendo que o custo médio por cada casa de 2.775 contos. Segundo João Aqueleu Amado, o atraso deve-se a não nomeação do vogal residente na ilha do Fogo, notando que há algum desencontro entre os municípios em relação ao nome proposto para assumir esta função. JR Inforpress/Fim

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