19 Março 2024

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Reclusos  suspeitos de entrar com drogas na cadeia de São Filipe

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Três reclusos que cumprem pena na Cadeia Civil de São Filipe, Fogo estão sendo acusados de introduzir drogas nesse estabelecimento prisional. Os suspeitos beneficiam de liberdade laboral e terão aproveitado essa condição para entrar com a droga. A denúncia foi feita aos agentes e à direcção prisional, que, tomou as devidas previdências cabíveis. Um caso a mostrar que as regalias dos presos devem ser acompanhadas de iguais medidas de segurança. Por: Nicolau Centeio O caso aconteceu na última semana, quando um grupo de detidos denunciou outros três reclusos – que cumprem pena em regime semi-aberto – de entrar com “padjinha”, na cadeia Civil de São Filipe. De acordo com fontes do A Semana, dois detidos trabalham na cidade de São Filipe e levavam a droga até às proximidades da cadeia, deixando a um outro comparsa que cuida de animais a tarefa de levar a “encomenda” para dentro da cadeia. Este último, manifestava sempre um “bom comportamento”, já teria conquistado uma certa confiança dos agentes e, por isso, muitas das vezes entrava sem ser revistado. Ao saber do esquema, a direcção prisional tomou as devidas previdências legais. Durante dois dias, os três reclusos estiveram em celas disciplinares, sem direito a visitas, banhos de sol e acesso ao telefone – regalias habituais dos presos previstas na lei e no regulamento da cadeia. Mas não provando a veracidade das denúncias, o trio retomou as lides normais, ou seja, beneficiando da medida de liberdade laboral. Segundo a nossa fonte, após o sucedido a direcção do estabelecimento prisional reforçou ainda mais o sistema de segurança e de fiscalização. Está aberto um inquérito para investigar possíveis entradas de produtos e materiais impróprios naquela unidade prisional. Mais: “Se se vier a provar, será instaurado um processo-crime que deverá correr os seus trâmites normais”, disse a mesma fonte. De referir que a cadeia que recebe reclusos das ilhas do Fogo e da Brava tem capacidade para 70 presos. A maioria dos presos está a cumprir pena ou a aguardar julgamento por crimes relacionados com tráfico de drogas. A seguir ao tráfico de estupefacientes, aparecem os crimes relacionados com furto e violação sexual, crimes contra a propriedade e contra pessoas e homicídios. O número de reclusos tem aumentado de forma significativa nos últimos tempos.

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