19 Março 2024

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São Filipe: A ilha não vai se sentir cansada para uma boa causa - Charbel Pinto e Legemea Andrade

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Actualizado a 02/05/2015, 17:39 São Filipe, 02 Mai (Inforpress) – A ilha do Fogo não vai se sentir cansada por uma boa causa e vai participar no concerto de beneficência a favor das Aldeias Infantis SOS Cabo Verde, afirmam os artistas Charbel Pinto e Legemea Andrade, no lançamento do espectáculo. “Vamos ter casa cheia, tudo que se faz com amor e carinho e para uma boa causa corre bem”, afirma Charbel Pinto, que vai aproveitar o evento para fazer o lançamento oficial do seu mais recente trabalho discográfico intitulado “compatível”, para quem a canseira de uma semana não vai impedir porque as crianças precisam da contribuição de todos. Para Charbel Pinto e Legemea Andrade, tudo que toca às crianças, que serão os homens de amanha, os sensibilizam e estão disponíveis para participar e ajudar as aldeias SOS, para que as crianças tenham alimentação, educação e uma boa base familiar, para que estejam integradas na sociedade. Segundo os artistas, este concerto é para uma causa que poderá abrir outras portas para que as crianças da aldeia tenham alimentação, tecto para morar e acreditam que Deus irá proporcionar o retorno, compensando-os de forma justa para continuar a participar nas boas causas. Charbel Pinto, além de prometer um bom espectáculo musical, promete uma surpresa durante o show que terá como palco a praça de Presídio. Luísa Lobo, das Aldeias SOS de Cabo Verde, disse que esta instituição, que actua neste momento apenas nas ilhas de Santiago e S.Vicente, tem a responsabilidade de actuar nas outras ilhas e é por esta razão que se está na ilha do Fogo, não para angariar fundos, mas, sobretudo, para informar as pessoas sobre as Aldeias e a sua diferença em relação as outras instituições. “Seria ironia angariar fundos numa altura em que a ilha precisa de ajuda de todos”, disse Luísa Lobo, notando que as Aldeias SOS vai analisar com a edilidade de São Filipe e outras associações a melhor forma de trabalhar na ilha e reverter o fenómeno de criança de ruas que continua a crescer à revelia do trabalho feito. As Aldeias, pelo papel que têm na sociedade cabo-verdiana e no mundo inteiro, não são instituições de caridade, mas familiar porque a filosofia do homem que criou esta instituição foi diferente já que as mesmas são casas e famílias das crianças. Segundo a responsável, não se vai construir uma aldeia na ilha do Fogo porque não há recursos e, por isso, vai-se privilegiar programas de reforço familiar que, no dizer de Luísa Lobo, é modelo mais adequado para a ilha. Uma das apostas das Aldeias SOS é angariar padrinhos residentes na ilha e emigrantes foguenses, de modo a contribuir para a implementação do programa que será definido após encontro com alguns parceiros da ilha. Esta instituição, com 31 anos de existência, conta com duas Aldeias Infantis SOS (Assomada e a São Domingos), um Centro Social (S.Vicente) e mais oito Centros de Intervenção Comunitária, tem milhares de crianças e umas dezenas de jovens e adultos que passaram pelas aldeias e que são hoje “pessoas íntegras” e que continuam a dar a sua contribuição para aldeia e para a sociedade. JR Inforpress/Fim  

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