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São Filipe: Hospital regional Fogo/Brava estará funcional em Dezembro - ministra

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Actualizado a 13/04/2015, 17:41 São Filipe, 13 Abr (Inforpress) – O hospital regional Fogo e Brava, que renasce da ampliação, remodelação e adaptação do centro São Francisco, estará funcional no mês de Dezembro de 2015 conforme o prazo estipulado para a execução das obras.   A ministra-Adjunta e da Saúde, Cristina Fontes Lima, que na companhia da directora Geral do Planeamento, Orçamento e Gestão, Serafina Alves, visitou na manhã de hoje as obras da construção dessa infra-estrutura hospitalar, mostrou-se “satisfeita” com o andamento das obras e “optimista” na sua conclusão no prazo estabelecido. “Tenho a impressão de que está a ir muito bem e pelas informações será cumprido o prazo”, disse Cristina Fontes Lima, anotando que havia “alguma preocupação” em relação aos materiais mas que os mesmos estão na ilha para avançar as obras. A governante disse ainda que está a contar com a obra em Dezembro, anotado que pela primeira vez vê-se a obra a sair do chão, o que “dá uma ideia da importância do hospital” que se vai ter na região com novas unidades para medicina interna, pediatria, ginecologia, obstetrícia, banco de urgência e cuidados intensivos. Para Cristina Fontes Lima, paralelamente à construção física, o seu ministério está a trabalhar a região sanitária, que vai abranger as ilhas do Fogo e Brava, cujo polo da região é o hospital de São Filipe. Igualmente o ministério está a trabalhar a vertente dos equipamentos hospitalares e os recursos humanos (médicos, enfermeiros) para que o hospital possa funcionar “de forma plena” assim que forem concluídas as obras, observando que está-se a fazer “toda a organização necessária” para aproveitamento dos recursos humanos. É na perspectiva da região sanitária das ilhas do Fogo e Brava, cuja comissão instaladora é empossada durante a visita de Cristina Fontes Lima, que se procedeu à separação entre o hospital e a Delegacia de Saúde de São Filipe. Assim, com esta reafectação, segundo a titular da pasta de Saúde, o ex-delegado de Saúde de São Filipe, Luís Sanches, vai responder pela administração do hospital regional e o novo delegado de Saúde, Ledo Pontes, passa a ocupar-se da saúde pública, cuidados primários, saúde mental, combate ao alcoolismo e “tudo aquilo que se deva fazer para evitar que as pessoas vão parar ao hospital”. Com a conclusão das obras do hospital regional, a capacidade de internamento será aumentada para 100 camas, cerca de cinco vezes maior que a disponibilidade actual. O novo hospital regional terá novos espaços como sala de neonatologia, de tratamento intensivo, unidade de cuidados de urgência, psiquiatria, maternidade, pediatria e outras valências como enfermarias, consultórios, entre outras. As obras de ampliação, remodelação e transformação do centro São Francisco, doado pela Associação de Solidariedade e Desenvolvimento Económico (ASDE) ao Governo de Cabo Verde, num hospital regional de referência, é financiada pela cooperação austríaca, através de uma linha de crédito concessional de seis milhões de euros (cerca de 660 mil contos), incluindo o fornecimento de equipamentos, formação dos técnicos e assistência por um período de dois anos. A ministra da Saúde, que tem agendado um encontro com os profissionais do sector de Saúde e com os delegados de Saúde de São Filipe, Mosteiros e Brava, disse que o hospital passará a dispor “brevemente” de um farmacêutico, porque as técnicas de farmácia “não são suficientes” para as necessidades do hospital e para melhorar a organização em prestação de medicamentos. Com relação a necessidade de se ter uma nova farmácia privada em São Filipe, disse que será analisado está possibilidade, tendo em conta a população existente para garantir a prestação de medicamentos a nível privado, anotando que em relação à farmácia hospitalar não tem havido de medicamentos, mas que quando há problemas de transporte, como aconteceu recentemente, verifica-se “alguma pressão” porque o privado “não tem disponibilidade”. Na terça-feira, 14, Cristina Fontes Lima e a delegação que a acompanha visitará os centros de Saúde de Cova Figueira e dos Mosteiros, manterá contacto com pessoas de Chã das Caldeiras alojadas em Achada Furna, para no final do dia proceder à instalação da Comissão Instaladora da Região Sanitária de Fogo e Brava, que é integrada pelos três delegados de Saúde e o director do hospital regional. Paralelamente e no quadro do programa de supervisão à ilha, o director-nacional da Saúde, Tomas Valdez, presidiu o encontro com os profissionais de centros de Saúde, Delegacias de Saúde e hospital sobre a questão do programa de saúde escolar. JR   Inforpress/Fim    

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