19 Março 2024

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São Filipe: Empresa Agrícola Ilha Verde garante que os sacos de milho comercializados têm 50 quilos

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Actualizado a 09/04/2015, 12:15 São Filipe, 09 Abr (Inforpress) - A empresa Agrícola Ilha Verde, que fornece matéria-prima para produção de ração e milho aos criadores no quadro do plano de emergência e salvamento de gados, garante que os sacos têm “rigorosamente 50 quilos” de peso. Adriano Bettencourt Pinto, presidente do conselho de administração (PCA) da Agrícola Ilha Verde, reagia as declarações do coordenador concelhio do MpD-São Filipe de que o milho está sendo vendido com uma diferença de 15 quilos. Disse que “não existe nenhuma possibilidade para que isso aconteça porque o sistema de ensacamento é feito com rigor e não permite a saída com peso inferior”. Adriano Bettencourt Pinto explicou que, na sequência do afundamento do navio Vicente, a 08 de Janeiro, nas proximidades do porto de Vale dos Cavaleiros, e devido a pressão e urgência de repor quer o milho como a ração, e, na ausência de disponibilidade de sacos para o efeito, a empresa viu na necessidade de reutilizar sacos que tinham referência a 35 quilos, mas que o peso do milho era rigorosamente 50 quilos. O PCA da Agrícola Ilha Verde esclarece aos criadores de que o milho comercializado actualmente “é de melhor qualidade e mais pesado” e que, por isso, em termos de volume, quando medido, é inferior ao vendido anteriormente mas que não há diminuição do peso. Adriano Pinto indica que o milho e ração são vendidos apenas em sacos de 50 quilos e desafia os criadores e qualquer pessoa a fazer a pesagem junto das autoridades locais para eventuais esclarecimentos. Quanto ao preço, o PCA de Agrícola Ilha Verde indica que o milho é vendido com uma redução de 47 por cento (%) e que, apesar do alto valor deste produto na Bolsa com câmbio de dólar muito alto, a empresa mantem o preço praticado há um ano. Adriano Pinto indormou que a empresa já dispõe de um barco, que encontra-se em São Vicente para as necessárias inspecções e certificação, para normalizar o fluxo de transporte da matéria-prima entre as ilhas e minimizar a questão da insularidade. “Vamos colocar no Fogo e nas outras ilhas todos os produtos comercializados em Santiago pelo mesmo preço”, disse Adriano Pinto, anotando que a empresa vai apostar também no transporte dos produtos agrícolas e pecuárias da ilha do Fogo para os outros mercados, sobretudo os turísticos. Segundo este responsável, a Agrícola Ilha Verde vai apostar na produção e fomento agropecuária na ilha que dispõe de um grande potencial a nível nacional e uma das mais produtivas neste sector relevante para alavancar a sua economia. O navio, que deverá entrar em circulação antes das festividades do 1º de Maio, segundo Adriano Pinto, tem capacidade para transportar 3.910 toneladas, num total de 319 contentores dos quais 37 contentores de frios e está adequado para operar em todos os portos, roll-on, roll-off, mas também nos outros já que dispõe de dois paus de carga/descarga para movimentar 25 toneladas. O PCA de Agrícola Ilha Verde considera que com a entrada em circulação do navio, a ilha do Fogo poderá aumentar ainda mais a sua produção agrícola e pecuária já que um dos principais problemas de escoamento ficará resolvido. JR Inforpress/Fim

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