19 Março 2024

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Erupção Vulcânica: Projectos para construção provisória e definitiva das adegas entregues à DGA

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Actualizado a 06/04/2015, 22:35 São Filipe, 07 Abr (Inforpress) – Os projectos para a construção das adegas, provisória para a produção de 2015, e definitiva foram entregues segunda-feira à Direcção-Geral da Agricultura, através da delegação do MDR, pelos responsáveis da adega/cooperativa de Chã das Caldeiras. David Gomes Monteiro “Neves”, em declarações à Inforpress asseverou que a adega provisória, a ser erguida com recursos a material pré-fabricado, será edificada no interior da Caldeira e que para tal já existe “uma luz verde”, notando que em relação a adega definitiva, apesar dos produtores terem identificado um espaço no interior da Cadeira para a sua construção, a localização ainda não está totalmente definida. Em relação a adega provisória, para qual já existe contactos com algumas empresas para a sua edificação, David Gomes Monteiro explicou que ela terá capacidade para 100 a 150 mil litros de vinho e que a sua construção física poderá ultrapassar os 20 mil contos. Esta unidade será construída com material pré-fabricado e de estrutura leve que poderá ser desmontada e transportada para o exterior da Caldeira com relativa facilidade em caso de emergência. Quanto à adega definitiva, que levará mais tempo para a sua construção, o projecto está elaborado, segundo aquele responsável da adega/cooperativa, e será adaptado ao sítio onde as autoridades venham a determinar a sua localização. Segundo David Gomes Monteiro, a nova estrutura terá capacidade para produzir entre 500 mil a um milhão de litros e a sua construção física e equipamento poderão ultrapassar os 700 mil contos, cerca de 6.5 milhões de euros. Sobre a localização dessa estrutura, o responsável da adega/cooperativa Chã das Caldeiras afirma esperar pela decisão das autoridades governamentais, não obstante os viticultores defenderem o interior da Caldeira. Três pontos, sendo um no interior da Caldeira e dois no exterior, foram identificados como zonas propícias para a edificação de nova adega/cooperativa, no quadro de um estudo realizado pelo professor do Instituto Técnico Agrário da região Italiana de Bolzano, Franz Egger, que esteve ligado a construção das adegas de Chã das Caldeiras, destruída pelas lavas, e de Achada Grande, a partir de 1998. Curral de Asno (pequena elevação à entrada da Caldeira), Montinho de Monte Velha e “cabo Nhô Ernesto”, sendo este ultima uma encosta perto da Portela e que merece aprovação dos produtores de Chã, foram as áreas identificadas como as de melhores condições para a construção da nova adega. O “cabo Nhô Ernesto”, no interior da Caldeira, está bem localizado e além de concentrar a produção de matéria-prima, fica relativamente próxima dos outros pontos de produção de vinha. O delegado do MDR em São Filipe, Elizangelo Moniz, disse ter recebido quatro propostas sendo três de uma empresa nacional e outra de uma empresa das Ilhas Canárias, Lucsan, através do projecto Vitis que tem cooperado com adega de Chã das Caldeiras há vários anos. Segundo o responsável, as propostas foram enviadas ao Gabinete de Reconstrução da ilha do Fogo que já propôs aos responsáveis da adega/cooperativa de Chã das Caldeiras para escolher uma das propostas , mediante a necessária fundamentação para a construção da adega provisória ou pavilhão como foi denominado, para a produção de 2015. Elizangelo Moniz disse que a unidade provisória será instalada no interior da Caldeira,  devido a dificuldades nos acessos para transporte da matéria-prima em segurança para o exterior, mas também devido a proximidade com os campos de cultivo, facilitando os produtores na entrega das uvas. Acrescentou que, no caso da estrutura definitiva vier a ser construída no interior da Chã, vai facilitar os trabalhos porque se pode usar as estruturas da adega provisória. Elizangelo Moniz disse que em relação a adega definitiva,  a delegação ainda não recebeu quaisquer projectos, indicando que as propostas orçamentais para a estrutura provisória oscilam entre os 158 a 217 mil euros, cerca de 17 mil e 400 contos e 24 mil contos cabo-verdianos. JR Inforpress/Fim  

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