19 Março 2024

Video Notícias

Família vítima da erupção vulcânica abandonada ao relento precisa de ajuda

  • PDF
Partilhar esta notícia
Maria da Conceição e os seus três filhos menores foram abandonados à própria sorte, isto porque despejadas de uma casa onde moravam de renda, aquando da erupção vulcânica da ilha do Fogo. A mãe desesperada sem saber para onde ir, pede o apoio das autoridades competentes. O não pagamento da renda foi o motivo que levou o senhorio a proceder ao despejo desta família que ficou sem eira nem beira depois da actividade do vulcão. Segundo noticiou a RCV, uma família de Chã das Caldeiras, residente em Achada Furna, ilha do Fogo, encontra-se desesperada, abandonada à sua sorte, sem eira nem beira. Maria da Conceição ou Nene como é chamada, conta muito entristecida e desesperada que juntamente com os seus três filhos de oito, seis e dois meses foram despejados da casa onde moravam de renda, porque devido às fracas ou nulas condições em que ficaram depois da erupção, não foi possível liquidar as dívidas da renda da casa. De acordo com Nene, a Câmara Municipal prometeu fazer o pagamento da renda, mas não o fez, motivo pelo qual a sua família se encontra, mais uma vez, desalojada. Maria da Conceição diz ser de Chã das Caldeiras e que perdeu tudo o que tinha depois de ser desalojada da sua casa na sequência da erupção do vulcão do Fogo. Tudo ficou para trás e dali foi morar na zona de Achada Furna, numa casa onde pagava o aluguer. Nene foi abandonada pelo marido que resolveu viver na cidade da Praia, deixando-a juntamente com os seus três filhos, o mais velho com oito anos e a mais nova de apenas dois meses. Sem condições para sustentar os filhos e sem dinheiro para pagar uma renda, a família de Nene está abandonada à sua própria sorte, sem eira nem beira. A mesma diz que já pediu ajuda à protecção civil, às autoridades competentes mas até agora não foi atendida. Quanto à Protecção Civil a mesma diz que não tem onde realojar as pessoas e que nem é esta a sua finalidade, uma vez que se responsabiliza apenas pelo sustento das famílias e, para além das cestas básicas, comparticipa nas despeças da água, electricidade e gás. Com lágrimas nos olhos, a mãe diz não ter meios de sobrevivência, nem condições para agasalhar os filhos menores, nem comida para dar de comer aos mesmos. A mãe pede o apoio das autoridades competentes para ajudá-la a resolver o problema que aflige a sua família.

Comments are now closed for this entry