19 Março 2024

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Navio Liberdade vai fazer a ligação Brava-Fogo-Praia

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O navio Liberdade, da Cabo Verde Fast Ferry, passa a ligar as ilhas da Brava, Fogo e Santiago (Praia), enquanto o Kriola - que está a passar por uma inspecção nos estaleiros navais da Cabnave, em São Vicente - não retoma a sua rota habitual. Segundo informações avançadas por Nelson Grégor, administrador da companhia, o Liberdade chega esta noite ao Porto da Furna, Brava, para iniciar esta quarta-feira, 1 de Abril, as viagens regulares entre as três ilhas do Sul do arquipélago. Parada desde o dia 24 de Março no Porto da Praia, Kriola deixou a Brava completamente isolada, sem qualquer ligação com a vizinha ilha do Fogo, pior ainda com a capital do país. Conhecido o grande tráfego de pessoas e bens que todos os dias anima este que é o maior eixo económico do país, esta paragem de uma semana do Kriola deixou imensos prejuízos aos comerciantes das três ilhas. Um mercado que se retro-alimenta constantemente. Isso, sem contar as pessoas que ficaram retidas de um lado ou doutro, sem poder viajar. Agora, o navio Liberdade assume a rota. Antes, Liberdade fazia ligações regulares entre as ilhas de Santo Antão, São Vicente e São Nicolau, mas a partir desta semana entra na rota Brava-Fogo-Santiago (Praia). Já o navio Kriola, após inspecção nos estaleiros navais da Cabnave, passa a ligar as ilhas de Santo Antão, São Vicente e São Nicolau. Recorde-se que o Kriola ficou retido no Porto da Praia por ordem da Agência Marítima e Portuária (AMP), devido à falta do certificado de navegabilidade. O navio fez a sua primeira vistoria na Cabnave quando chegou a Cabo Verde em 2011. Entretanto passou pelas últimas inspecções, a cada seis meses, no Porto da Praia, tendo a Agência Marítima e Portuária passado os certificados de navegabilidade. Mas na última semana, a AMP mandou reter a embarcação. O Kriola navega há quatro anos sem realizar qualquer reparação e inspecção na Cabnave. É que em Cabo Verde os navios devem ser vistoriados a cada dois anos nos estaleiros navais da ilha do Porto Grande. Nicolau Centeio

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