19 Março 2024

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Estádio 5 de Julho precisa de manutenção urgente

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Futebolistas, treinadores e adeptos do desporto rei na ilha do Fogo pedem com urgência às autoridades municipais que ponham fim às “péssimas condições” em que se encontra o Estádio 5 de Julho, em São Filipe. Há anos que o relvado não recebe tratamento e está em estado avançado de degradação. Reagindo a esta exigência, a Câmara Municipal de São Filipe anuncia que o recinto desportivo vai passar por obras de reabilitação em inícios de Abril.

Ouvidos pelo asemanaonline, quer o público quer o pessoal técnico que frequenta o Estádio 5 de Julho reclama. Todos afirmam estar preocupados com o actual estado da infraestrutura. O treinador do Spartak de Aguadinha é uma das vozes que clama por obras de manutenção. “O relvado está sem as mínimas condições, o que põe em causa a saúde física dos atletas. Quanto maior o desgaste, pior será. A quantidade de equipas que usam o campo para treinos e jogos levou à sua degradação. São Filipe precisa urgentemente de um campo de treino”, diz Joel de Castro.

Segundo o adepto Fausto Galvão, “há anos que não é feita a manutenção da relva e, por causa disso, jogadores ficam feridos quando caem. Os paredões apresentam fendas e a bancada da tribuna não propicia as mínimas condições aos adeptos que se deslocam ao Estádio 5 de Julho para assistir aos jogos. O município necessita de um novo estádio e com melhores condições”, defende este adepto.

Câmara Municipal de São Filipe anuncia obras de reabilitação

As obras de reabilitação do Estádio 5 de Julho vão arrancar na primeira semana de Abril. O “tartan” da pista de atletismo vai ser substituído, assim como a tribuna actual, que será trocada por uma de metal. As bancadas laterais e a tribuna vão ter cobertura parcial. Também vai ser construída de raiz uma cabine de imprensa.

Ernesto Cheguevara Silva, vereador de desporto na Câmara Municipal, diz que as obras estão avaliadas em quase seis mil contos e devem arrancar na primeira semana de Abril. Serão duas semanas de trabalho a cargo da empresa portuguesa Ecoténis, a mesma que colocou a relva sintética no estádio em 2008. Para preservar estas obras futuras, a autarquia prevê ainda construir um campo alternativo para treinos.

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